[MÚSICA] Vamos começar falando sobre o nosso cérebro. Então, eu gosto muito de usar essa metáfora criada sobre o nosso cérebro pelo professor Paul MacLean, que era neurocientista na década de 1960. Ele dizia que a gente na verdade tem três cérebros. O cérebro principal que é o neocortex, que é o cérebro mais recente ele tem quatro grandes áreas, mas a área mais importante para a nossa tomada de decisão e aonde se encontra a criatividade, é a área préfrontal, que fica logo atrás da nossa testa, lado direito e lado esquerdo que é a área pré frontal do nosso cérebro. E é nessa área que a gente pensa, cria, resolve problemas, imagina, tudo aquilo que são as capacidades superiores dos seres humanos são processadas nessa área. E é essa área que nós chamamos onde reside a nossa consciência e a nossa memória de processamento de curto prazo. Temos essa área verde que é o cérebro lÃmbico, que é nosso processador de emoções. É nesta área que é processado e comandado o sistemas que nós conhecemos nos nossos cérebros de resposta rápida, ou respostas lentas. A resposta rápida são todas aquelas respostas que usam como fonte principal de informação as memórias que eu arquivei ao longo da vida, que são as memórias que eu não sei que sei, aprendi inconscientemente, sem saber ou aquelas que eu aprendi conscientemente e que se tornaram hábitos mentais, e é nesta área do nosso cérebro que este processamento rápido acontece. Ele é muito importente processo de tomada de decisão, porque eu não uso a capacidade de processamento da memória de curto prazo que absorve muita energia que é o oxigênio e a glicose que nós absorvemos. E por último, a gente tem o cérebro reptiliano que é a base do nosso cérebro, é a área mais primitiva. É nesta área que nós fazemos a ligação com o sistema nervoso, que traz todos os estÃmulos do meio aonde estamos vivendo. E é nessa área que a gente faz o processamento dessas memórias de longo prazo. Porque que é importante entendermos o cérebro? Porque quando a gente começa a entender que a maior parte do nosso tempo, as áreas primitivas reptilianas e lÃmbica é que tomam a decisão somente quando acionamos intencionalmente a área azul, que é o pré frontal, é que a gente vai buscar a nossa criatividade que está localizado na parte direita, do lado direito do pré frontal do nosso cérebro. Isto não quer dizer que eu não acione a minha criatividade, e que ela não esteja dentro das memórias de longo prazo. Mas é que intencionalmente quando eu vou buscar a criatividade, eu preciso usar a parte frontal do pré frontal direito do nosso cérebro, e isso quer dizer que eu vou precisar de esforço, atenção, para que essa área seja acionada. Mas os modelos que usam a nossa criatividade, e que estão relacionados a esse estudo de como o nosso cérebro funciona quando eu quero ativar essa capacidade criativa ele não são recente. Então, por volta de 1926, Graham Wallace, que foi professor, ele já estudava a criatividade. E ele codificou quatro estágios importantes processo de criar. A preparação, que é aonde a gente faz toda análise, busca de informação, a incubação que é quando a gente deixa o nosso cérebro funcionar e fazer as conexões, a iluminação é quando as ideias são geradas pelos insights que ocorrem dentro do nosso cérebro, e a implementação que é quando a gente comunica essa ideia que surgiu. Vejam que a preparação, incubação, iluminação e implementação continuam presente até hoje, só que ao longo dessa última década a gente teve uma grande evolução no entendimento do uso da criatividade, como método para resolver problemas. E ela foi fundamental com a criação do instituto do Creative Education Foundation que foi formado na década de 1960, pelo empresário Alex Osborn, que é o pai do brainstorming, e o Sidney Barnes, que foi professor da Universidade de Buffalo, que foi encarregado de fazer as pesquisas dentro desse processo. E o que os dois conseguiram foi identificar processo de algumas etapas e que neste processo era importante a gente usar capacidade divergentes e convergentes do nosso cérebro, ou seja, alguns momentos a gente precisaria ampliar aumentar a nossa capacidade pensar, suspendendo o julgamento e trazendo mais ideias. Outros momentos eu precisaria convergir, selecionar, e aà precisaria focar, ter foco mais intencional para trazer e potencializar as ideias que surgiram. E daà surgiu modelo de resolução criativa com quatro etapas, esclarecer, idealizar, desenvolver e implementar. Esclarecer é quando a gente vai explorar o desafio. Vai entender o desafio para conseguir chegar na raiz do problema, quando eu chego na raiz do problema, eu transformo aquele problema uma pergunta. Quando eu transformo uma pergunta eu consigo gerar ideias, que é a segunda etapa, que é idealizar, explorar ideias, aumentar a divergência, e cada vez que eu entro uma faze do processo, eu entro com o pensamento divergente ampliando a minha visão. Saio da faze convergindo, focando, para iniciar a faze seguinte. Então, gero muitas ideias, escolho aquelas com maior potencial. E depois eu entro na faze de desenvolver, aquela ideia com maior potencial, e aquela ideia é desenvolvida, e para depois ao ser desenvolvida eu avalio. quais são todos os pontos positivos, negativos, riscos inerentes, e preparo plano de implementação. Então, vejam que quando a gente está falando uso intencional, objetivo da criatividade, eu vou buscar processo, e esse processo ele está ligado com os principais fundamentos do processo de resolução criativa de problemas, todo mundo nasce criativo, e que essa habilidade pode ser desenvolvida qualquer pessoa, que tenha a intenção de aprimorar esta capacidade. Eu preciso aprender a trabalhar com o pensamento divergente e convergente, Eu preciso sempre fazer todas as vezes que eu chego a raiz de problema, eu transformo essa raiz do problema uma pergunta, e uma pergunta bem formulada é quase que problema resolvido. Depois eu vou suspender o julgamento, para que eu consiga combinar, reescrever aquelas ideias que foram geradas. E sempre, entrar problema sem fazer negações, aprender a usar sempre sim, e quando não porém eu posso fazer alguma coisa diferente. Então, é a gente usar a nossa capacidade de sempre ampliar o nosso pensamento, para absorver novas perspectivas e a cada dia aumentar a capacidade criativa que cada de nós tem e nasceu com ela. [SOM]