[MÚSICA] Turma, vamos falar agora sobre organizações exponenciais, na minha opinião, uma das metodologias mais disruptivas, e a gente vai falar muito da palavra disruptiva durante a liderança exponencial. E aqui minha recomendação para vocês é leiam, o livro Organizações Exponenciais é maravilhoso, ja é livro que tem alguns anos, mas é daqueles livros obrigatórios, coloco para meus alunos como obrigatório, aqui eu só to recomendando para vocês. Eu vou trazer pouco de alguns capítulos do livro que eu acho que são importantes, são referências para vocês, mas a quem tiver oportunidade, quem gostar pouco desse teaser, dessa degustação, que eu vou fazer do material do Salim, do livro dele, vale muito a pena vocês se aprofundarem. E a gente vai trazer outros exemplos de outros cases que não tão lá no livro mas são relevantes para a gente também. O conceito todo das organizações exponencias para a gente aqui é entender pouco a mudança do mundo, e aí as minhas aulas com mais tempo eu volto lá atrás, mas para a gente aqui vamos pensar na revolução do mobile, da internet, 95, 96, ou do mobile 2007 com o lançamento do iphone, ou aqui 2008 e a gente fazendo a ponte com os Estados Unidos da grande ruptura da crise americana, do subprime, do Lehman Brothers, e etc. E aqui a gente tem uma visão de empresa, e principalmente de empreendedor, as pessoas por exemplo como o Larry Page do Google, que olham a realidade do mercado e querem mudar o mundo, querem fazer do mundo lugar diferente. E as empresas que, muitas, saíram muito manchadas a reputação delas, na crise de 2008, com o governo e etc. Então muitas olharam e falaram: eu quero fazer do mundo lugar melhor. Olharam propósito novo nas organizações. A gente fala muito missão, visão, valor, e agora a gente fala muito de propósito nesse conceito de mudar o mundo. E aí principalmente esses empreendedores e empreendedoras de startups, dessas novas empresas de tecnologia, têm uma oportunidade muito grande, uma oportunidade exponencial, de crescimento exponencial, para mudar o mundo, e essa é pouco a visão. E esse é o teu papel de líder, olha, vê se faz sentido para você, como líder, ter essa visão do Larry Page. O mundo dessa era digital, diferente da era industrial, permite que a gente use essa tecnologia, use a internet, use o mobile, para competir e revolucionar, fazer esse modelo disruptivo vários mercados. E aí não importa se você está aqui no Brasil, lá nos Estados Unidos a gente fala empresa de garagem, aqui no Brasil eu falo "fundo de quintal". Não importa se você está no fundo de quintal aqui no Brasil, ou no polo sul de Florianópolis, São Paulo e outras cidades do Brasil são polos de tecnologia, ou se você está no Vale do Silício, ou se você estiver na Índia. A tecnologia e o mobile permitem que pequenas empresas compitam com grandes empresas e consigam criar metodologias que cresçam muito rápido. A gente fala do exponencial, nesse conceito, de crescimento muito acima do mercado, dez vezes mais rápido que o mercado, você começa pequenininho, você começa a montar sua tecnologia. A gente vai falar de MVP, a gente vai falar de modelos aqui. As empresas tradicionais têm crescimento linear e você vai ter esse crescimento exponencial. A gente olha aqui, por exemplo, alguns gráficos dessa taxa de crescimento do Uber, fica exatamente o gráfico do número de motoristas de Uber. Começou pequenininho, uma ou outra limousine, e etc, e aí ele vai crescendo, vai montando a tecnologia, vai criando aplicativo, distribui pelo mobile, internet no mundo inteiro, começa a criar a cidade, a cidade vai abrindo mercado e cadastrando o motorista, e você tem esse crescimento exponencial. Dos exemplos que eu mais gosto na VTech, eu tenho 46 anos de idade, a turma da minha geração passou por isso, mas vocês já perceberam, eu gosto muito também de falar sobre carros, do exemplo do GPS. Então lá no passado a gente tinha GPS no carro, hoje você tá usando o Waze no celular, mas já tinha lá 2007. A Nokia comprou a Navteq, a Nokia pré-Apple e Iphone é o que bombava. E aí a Nokia bombando vai lá e compra o conceito de GPS, e para ter o tipo de informação que a gente tem hoje na palma da mão, eles iam instalando sensores bem modelo industrial. Vai lá, faz a linha de produção, instala sensor, ou seja, caro, demorado e etc. Por outro lado, mais ou menos na mesma época que a Nokia compra a Navteq, esse modelo de GPS, a turma lá de Israel começa a pensar e falar: Espera aí, eu conseguiria usar o GPS que já está no celular das pessoas, eu conseguiria que as pessoas liberassem esses dados de trânsito sem precisar dos sensores instalados todas as ruas, etc. Então ele muda o mindset, usa essa tecnologia para criar serviço disruptivo e muito melhor que o tradicional, analógico, vamos dizer assim. E aí claramente você vê os números de quão rápido o Waze cresce, cresce porque o investimento é baixo, porque nós, como usuários, estamos liberando esses dados para eles, são aplicativos que a gente baixa e permite esse crescimento exponencial. Então por lado a gente vê o Waze crescendo, e aí a gente conhece a história da Nokia, a gente conhece a história dos aplicativos, GPS, os aparelhos de GPS do mercado que acabam aí. Então a frase clássica de dos líderes da Nokia que fala assim: Cara, a gente não fez nada de errado. Então, se você não se adaptar a esse mundo digital, não é que você vai estar tomando decisões erradas. Mas ao não participar, ao não entender a importância do mobile, ao não entender a importância das redes sociais, ao não entender o impacto da internet ao redor do mundo, você provavelmente vai ficar para trás e alguém que entende melhor esse mercado, essa tecnologia, vai conseguir crescer exponencialmente e provavelmente você não vai garantir a sobrevivência da sua empresa, do seu negócio, no médio e longo prazo. [MÚSICA]