[MÚSICA] Olá pessoal, começando mais uma aula. Hoje a aula vai ser muito pensada nos problemas do usuário e como encontrar soluções para o usuário, como entender a dor do usuário, como entender melhor quem é o seu usuário, porque a gente acredita que esse é momento importante para você começar a imergir, mergulhar. Por que? Você já desenhou seu modelo de negócios, você já vivenciou o mercado, você já estudou bastante como é que estão as oportunidades, como é que está o mercado, como é que está como é o tamanho do seu mercado como é que é a dinâmica do seu mercado, já está preparado para entrar na parte da construção do seu produto, da sua solução ou dos seus primeiros testes. E nisso é o momento de entender o usuário e entender muito mais a dor do usuário, do que a solução que você vai oferecer. Bom, como ser atento ao usuário nesse nÃvel, não é? O primeiro ponto é que, cara, não é dentro do seu escritório que você vai saber quem é o seu usuário. Não é mandando form no Google que você vai entender qual é a dor do seu mercado. Não é fazendo perguntinha no Facebook que você vai entender como que seu mercado funciona. Você só vai entender indo para a rua. Tirar esse mito de que a internet vai te dar todas as informações, e ir para a rua. Entender a dor do usuário na rua, entender entrevistando, entender convivendo e entender principalmente não vendendo o seu produto. Não chegando e falando, '' meu produto é a, b, e c. O que que você acha? Você usaria?'' Não. Vai para a rua tentando entender a dor do cara, ''Cara, o que que é a sua dor? Qual que é o seu problema?'' ''O que que te incomoda, como é que é o seu dia-a-dia?'' E aà você começa a tentar entender melhor a dor referente a essa questão que você está tentando apontar. Então definiu aà essa questão de ir para a rua, já começa a ouvir. Beleza, cheguei na rua, o que que eu faço? Bom, pensa numa entrevista imersiva, o que que é essa entrevista imersiva? É você fazer uma entrevista com o usuário que ele te dá número de informações super enriquecedoras, que ele te dá super insights, que ele te dá monte de coisa porque você começou a entrevistá-lo querendo entender a dor. E como que dá para fazer? Como é que é o processo? Quantas entrevistas? Aqui o número de entrevistas é bem, aqui no meu a gente exige muito. A gente fala "Aqui cara, tem que ser 30, 40 entrevistas. Tem setup que fez mais de 50 entrevistas. E isso foi o que fez diferença na vida delas. Então entrevistar o usuário para a gente é fundamental, e mas é importante mais pensar no roteiro da entrevista do que o número delas, porque isso daà não é tão mágico assim. Bom, o que perguntar, não é? Primeiro de tudo, tenta pensar tenta questionar como é que foi a ultima vez que a pessoa viveu algum problema, aquele problema que você quer atacar ou aquela experiencia que você quer atacar. Tenta entender pouquinho como é que foi quais foram os problemas enfrentados, quais foram as dores enfrentadas o que que incomodou muito naquela vivência, o que que atrapalhou naquele momento. Tenta entender de verdade o que que estava incomodando a pessoa. E aà aproveitando começa a perguntar, como que você soluciona atualmente? O que que é a solução que você usa? Possivelmente você já estudou essas soluções na hora de estudar o mercado. Então você até já pode questionar, "E aquele produto? Você nunca usou isso?" E aà começa a perguntar '' Por que que esse produto não é nota 10? Por que que isso daqui não soluciona realmente?" O que que falta pra ele ser nota 10? O que que está faltando? O que que eu posso ajudar? Tenta entender de verdade isso. E aà lembra de alguns detalhes, ponto principal, aqui a gente sempre fala dos 5 porquês. Os cinco porquês eles te dão norte numa entrevista para você entender qual que era realmente o problema. Por exemplo, '' a máquina quebrou." "Mas por que ela quebrou?'' " porque estava falando manutenção", ''Mas por que estava faltando manutenção?" " porque o monitor não chamou o pessoal da manutenção tempo" ''Mas por que que ele não chamou o pessoal da manutenção tempo?" ''Por que não estava lá na plaquinha que ele tinha que chamar, o horário dele, quanto tempo faltava" '' por que que não tinha isso?" "Nossa, porque a gente nem estava pensando nesse processo, nem estava pensando nisso''. Só de você desenhar os 5 porquês você já chega na solução final, você já chega onde realmente está o problema. O problema não estava na máquina quebrada, o problema estava lá no processo de organização da manutenção. Então entender esses 5 porquês fazem muita diferença. Sempre pensa perguntar coisas do passado ou no máximo no presente. O futuro a gente começa a viajar muito e não dá para ter senso de realidade legal. Bom, outro ponto é, tenta viver o dia a dia do seu usuário. Tenta viver, tenta compreender como é que é o dia-a-dia, como é que é a dor do usuário. Aqui quando trabalham com idoso coloca peso para ver como que fica mais pesado, coloca óculos para ver como que fica mais embaçado. Isso é você se colocar no lugar do usuário. Vai passar dia onde ele mora, vai viver a rotina dele, vai realmente entender como que o seu usuário funciona. O outro ponto e o ultimo ponto é trabalho com personas. As personas eles te ajudam muito a compreender alguns padrões e até a direcionar esforços de uma maneira madura, digamos assim. Existem três tipos principais de personas aÃ. Primeiro é o marketing personas, que são questões mais demográficas assim, sexo, idade localização. Estão muito ligados a padrões de compra, renda, faixa etária essas coisas que estão mais ligadas a uma questão de compra muito importante para o marketing, não é? Tem a própria persona que não é uma persona fruto de user research assim, de uma pesquisa de usuário, é uma própria persona ela é pensada mais com alguns padrões que foram percebidos algumas proposições e alguns desenhos. Geralmente sai mais rápido, fica mais pronto então há quem use. E por último é o design persona. Que é o que a gente mais usa aqui, é uma coisa que a gente valoriza muito, que é qual que é o comportamento de vida desse usuário, quais são as dores, como é que é o cotidiano dele? Quais são os sonhos dele, o que que ele acredita? Que aà você consegue identificar alguns padrões mais interessantes. Então o processo de criação de persona é cara, identifica quem são os seus potenciais usuários os seus potenciais clientes tenta observar bem o comportametno dele, observar a rotina, observar o cotidiano. Começa a encontrar alguns padrões e agrupamentos. Geralmente não é só uma persona, é mais de uma persona. Desenha essas personas, e começa a identificar as situações de uso e as emoções dessas personas. '' essa persona gosta mais disso, disso e disso'' "Essa ela funciona mais desse, desse e desse jeito" Isso ajuda você a desenhar produto especÃfico para cada, desenhar uma experiencia para cada, e melhorar o jeito que você relaciona com seu cliente, o jeito com que você adquire inclusive seu cliente. Bom, essa foi uma aula que a gente considera muito, muito importante que é entender realmente quem é o usuário e ter realmente uma obsessão pelo usuário. Há quem diga que o Steve Jobs era a melhor representação disso porque ele falava que o foco no usuário tinha que ser insanamente correto. E o insanamente era bem literal, que no dia a dia ele quase se confunde com o patológico mesmo. Por isso que a gente fala de user upset, você tem que ser obcecado mesmo com o seu usuário se você quer criar mesmo uma solução que encaixe com o cotidiano deles. Bom, espero que vocês tenham gostado, e que a aula prática converse bastante com tudo isso que a gente falou. Obrigado gente, até a próxima aula. [MÚSICA]