[SOM] Olá, segundo o Stephen Robins, a definição de motivação é a vontade de empregar altos níveis de esforço direção a metas organizacionais, condicionada pela capacidade do esforço de satisfazer alguma necessidade do indivíduo. Três elementos chave compõe a motivação. O esforço, as metas organizacionais, e as necessidades. Por esforço se entende a medida de intensidade. Quando alguém está motivado, se esforça mais, mas nem todo alto nível de esforço vai levar ao resultado favorável de desempenho, por isso é tão importante o alinhamento com as metas organizacionais. Uma pessoa pode empregar alto nível de esforço, para se conectar, estar com as pessoas, e perder o momento do resultado, quando muitas vezes a agilidade e a execução naquele momento são as mais importantes, e uma rápida conexão entre as pessoas. A motivação é processo de satisfação da necessidade. A necessidade por sua vez é estado interno que faz certos resultados parecerem atraentes. A necessidade insatisfeita ela cria tensão, esta tensão estimula impulsos, e esse impulsos geram comportamentos busca de objetivos que trarão a satisfação de necessidades. Funcionários motivados estão estado de tensão. Para aliviar usam esse esforço, a tensão será maior nível de esforço, e esse esforço trará a a satifação da necessidade com o sucesso, então, a tensão é reduzida. As necessidades individuais devem ser compatíveis com as metas da organização, do contrário, teremos pessoas muito altruístas não alinhadas com as necessidades imediatas da organização, ter objetivos práticos, concretos, racionais, ou pessoas muito racionais, ou necessidades muito práticas de resultado, perdendo de vista objetivo altruísta que se persiga naquele momento. A novidade é que a motivação é individual, é o impulso ou necessidade originada no interior dos indivíduos, e cabe ao gestor a compreensão das necessidades individuais para conseguir motivar indivíduo. É essencial essa parceria gestor e liderado para o bom uso das habilidades individuais para que novamente elas estejam alinhadas favor das metas organizacionais, se eu sei que indivíduo tem uma facilidade analítica na construção de dados, ele será melhor utilizado e estará muito motivado para explicar as métricas de determinado projeto. Se eu conheço o meu liderado e sei das suas habilidades relacionais, certamente ele estará contente com uma missão que lhe for confiada de reunir a equipe, de estimular a equipe. Logo, os desafios da motivação para o gestor é de conhecer e desdobrar as metas organizacionais e ele também ter o conhecimento e ter o domínio que recebe de seu gestor para conseguir desdobrar para o seu time. Esse certamente é dos grandes desafios nas grandes organizações porque função das constantes mudanças, se ele não está informado ou se ele não está engajado, muitas vezes ele pode ter uma dificuldade para também desdobrar e engajar o seu time. Conheço várias histórias de líderes que recebem uma missão mas não estão convencidos dela e não conseguem depois transmitir a sua equipe, ou até mesmo contaminam a equipe quando a missão não está alinhada aos seus valores, ou mesmo com seus objetivos profissionais. Conhecer os membros do seu time, as suas habilidades e necessidades é essencial para distribuir as tarefas. E por conhecer os membros do time passa qual é a tarefa a ser feita, quem é a melhor pessoa a fazer, quem está disposto a fazê-la. Engajar o time para atingimento dos resultados é dos grandes desafios da motivação para o gestor. Criar os espaços para aproximação entre as pessoas sejam presenciais, físicos, ou até mesmo virtuais nos mundos de hoje adaptar-se a essas mudanças constantes, gerenciar o desempenho do time, pois ora o time vai estar desempenhando satisfatoriamente, ou função de alguma mudança dentro do próprio time pode haver uma quebra de motivação ou de não atendimento dessas necessidades. Isso demanda, então, uma atenção contínua e não através de encontro pontual por isso, esqueça a palestra motivacional com esse único objetivo. Ela não vai passar de momento de êxtase pontual que trará grande impacto, porém não de forma contínua. "Tudo é considerado impossível, até acontecer." Nos disse Nelson Mandela. Para time motivado, tudo é possível se cada é tocado pela sua necessidade pelo líder. Nós vamos agora ouvir líder experiente e como tem sido a sua vivência com as equipes através da sua trajetória uma grande multinacional tendo exercido várias posições, e desenvolvido a sua trajetória lidando com situações de crise, de altos resultados, de engajamento, de retenção dos profissionais. Rodrigo San Martin, vamos ouvi-lo. >> Na minha trajetória, com quem ou onde eu busquei inspiração para motivar minhas equipes, e quais estratégias eu usei para motivá-las? Eu sempre busquei inspiração diversas fontes. Eu diria que a primeira delas é seguir líderes inspiradores, escutá-los, acompanhar suas apresentações, vídeos, publicações. Isso sempre me motivou, me inspirou muito. Uma outra fonte que eu gosto sempre de citar é o desenvolvimento de profissional, de time. Isso sempre me deu grande prazer e motivação, e ajudou a engajar e motivar cada indivíduo. Quando na minha experiencia como profissional percebe interesse genuíno de líder desenvolvê-lo, fazê-lo crescer, o nível de engajamento, de motivação, cresce imediatamente. E isso é prazer imenso, como líder, poder viver. E outra fonte de motivação que eu percebo sempre é perceber como é que o nosso trabalho impacta positivamente aos outros. Por exemplo, os cliente que a gente serve, que a gente cuida. Servir ao outro na minha experiência, fazendo a diferença para o próximo é muito poderoso, na minha experiência motiva sempre. E muitas vezes a gente fica focado no trabalho, nas tarefas, na ação, e a gente se esquece de olhar para o significado do esforço do nosso trabalho. Então, uma dica que eu sempre dou é quando a gente está curso de liderança não só falar do trabalho, do que precisa ser feito, do como vai ser feito, mas também do porquê. O porquêa gente faz o trabalho, do impacto positivo que o trabalho gera no outro. Mostrar, falar do significado do trabalho, para mim esse papel é papel importante de gestor, e é uma grande ferramenta poderosa para motivação. Quais são os sinais que gestor pode perceber de baixa motivação da equipe, ou de indivíduo? Na minha experiência existe alguns sinais claros. O primeiro que me vem a mente é a falta de engajamento uma discussão,, uma reunião. Quando falta participação efetiva, quando o líder não consegue sentir o pulso da equipe. Outro grande sinal é a queda de resultados. É a falta de rendimento, e não tem jeito. Baixa motivação leva a baixo engajamento e consequentemente piores execuções, piores resultados. Então, isso é importante. O líder precisa sempre estar atendo a isso. Precisa conseguir ler essas necessidades, precisa apoiar cada indivíduo com suas aspirações, com suas necessidades básicas. E o incrível para mim é que isso normalmente não exige grandes recursos, exige sim boas conversas. Relação ao engajamento de time, uma sugestão que eu sempre dou aos líderes é criar uma agenda de trabalho com propósito, com significado para cada indivíduo. Uma missão que motive a todos. Outro ponto é como engajar o time momentos de incerteza, situações de crise. Engajar time momento de incerteza, de dificuldades do mercado demanda duas coisas, na minha experiência, muita conversa e transparência. Mostrar com transparência a realidade, falar do que é preciso fazer para atravessar o momento difícil é muito importante. Para mim, é fundamental investir tempo com cada colaborador para escutar as preocupações, as necessidades de cada. É preciso investir bastante tempo conversa individuais, conversas individuais e conversas grupo. Nas crises é normal que as ansiedades, os receios, os medos tendem a aflorar. e a conversa com os líderes nessas horas faz uma tremenda diferença. Eu me lembro muito bem de uma vez de chefe que liderava o nosso time uma crise me ligou para saber como é que eu estava, ele elogiou meu trabalho, disse que contava comigo para atravessar aquela crise, disse que a minha contribuição era importante para o sucesso do time. Foram cinco minutos, mas cinco minutos de uma conversa que valeram como combustível, como como motivação para atravessar ano de crise, e foi muito importante para mim. É isso. É investir conversas francas, transparentes, e sempre pensar na missão tendo mente as necessidades de cada de cada colaborador. >> Agradeço ao Rodrigo por dividir conosco a sua experiência, e podemos identificar nela sinais que podemos capturar na nossa equipe, de desmotivação ou de motivação, através da queda de rendimento ou mesmo de uma passividade uma reunião. Lidar com incertezas momento de crise que exigem uma proximidade, ao mesmo tempo que olharmos a nossa volta e nos inspirarmos também com outros líderes que motivam suas equipes. [MÚSICA]