[MÚSICA] Olá todos aqui do curso de mercado de capitais. Vamos aqui para o módulo de teoria de carteiras. Então, vamos falar dos conceitos, os conceitos iniciais. Bom, os conceitos iniciais, eles estão atrelados à teoria do portfólio ou teoria de carteiras, como queiram. A análise de título, o que é que é? Você ter o retorno esperado desse título e o risco desse título. Ele vai tratar justamente do desempenho de título. Então, a gente vai saber o retorno esperado de título e o desvio padrão relação a esse título, o quanto ele oscila, qual é ali a variação que a gente tem. Quando a gente fala análise de carteira, a gente tá falando justamente da projeção dos retornos esperados e dos riscos conjunto dos ativos, ou seja, você tá colocando mais de ativo na carteira. Então, você tem dois ativos, por exemplo. Então, você compra ativo A e ativo B. E também, a gente tem que saber como é que a gente seleciona essa carteira. Como assim selecionar essa carteira? A gente precisa saber qual é a melhor combinação entre dois ativos, por exemplo, eu posso colocar 70% do meu dinheiro no ativo A e 30% do meu dinheiro no ativo B. E isso daí dá melhor resultado do que, por exemplo, eu colocar 40% do meu dinheiro no ativo A e 60% do meu dinheiro no ativo B. Então, a composição da carteira, ela também é interessante na quantidade de dinheiro que você aloca cada ativo. Bom, então essa questão da teoria de carteiras, ou teoria do portfólio, ela foi desenvolvida por Markowitz lá no final dos anos 50. Então, qual é a ideia, né? É que ativo mantido como parte de uma carteira, ele vai ser menos arriscado do que ativo mantido isoladamente, ou seja, você ter só ativo, você tá colocando todo teu dinheiro num único investimento. Então, quando você tem o efeito de investir vários ativos ao mesmo tempo, você dilui o risco. Então, o risco e o retorno de ativo individual, ele deve ser analisado termos de como aquele ativo afeta o risco e retorno da carteira no qual ele é mantido. E o retorno esperado dos ativos de uma carteira, ele é justamente a média ponderada dos retornos dos títulos individuais da mesmo. O que seria isso? Seria eu colocar pouquinho do meu dinheiro no ativo A, pouquinho do meu dinheiro no ativo B. Então, qual é o retorno médio da carteira? É justamente a quantidade de dinheiro que eu coloquei cada e o retorno esperado de cada. Então, a gente calcula isso daí com uma média ponderada, onde a gente fala que o W, que é o weight, weight é peso, né? Então, o peso do ativo numa carteira, que é quanto de dinheiro coloquei nesse ativo vezes o retorno esperado de cada ativo. Então, a gente vai ter o retorno do portfólio. Então, o que é que é o retorno do portfólio? É o quanto a gente coloca de dinheiro cada ativo. Tá certo? Então, vai ser o retorno esperado do portfólio, que é a média ponderada dos retornos individuais. Isso é retorno, que é diferente do risco. O risco é oscilação. A única coisa que aproxima risco de retorno é a palavra R, que eles começam com R, os dois. Mas, na verdade, são coisas bem distintas, o retorno e o risco, tá? Diferentemente dos retornos, o risco do portfólio, o risco de uma carteira, ele geralmente não é a média ponderada dos desvios padrões dos ativos individuais da mesma, por quê? Porque o risco da carteira, ele será quase sempre menor do que a média ponderada dos desvios padrões dos ativos individuais. Então, se você pegar o desvio padrão, que é o risco, de cada dos ativos e também calcular a média ponderada, você vai perceber que o risco da carteira ficou menor do que aquela média ponderada. Então essa foi a percepção do Markowitz, né? E por que é que isso acontece? O risco da carteira, ele diminuirá para a carteira que tem ativos que são menos correlacionados entre si, ou seja, eles têm uma menor covariância, ou a covariância mais negativa possível, ou a correlação mais negativa. E também, ela vai diminuir à medida que você coloque mais ativos nessa cadeira, ativo C, ativo D. Então, você colocando vários investimentos numa carteira de investimento também diversifica o risco. Então, por que isso acontece? Porque a situação de risco, ele vai diminuir à medida que eles tenham comportamentos diferentes, esses ativos. Se os ativos forem idênticos, quando sobe, o ativo A sobe, o ativo B sobe, quando o ativo A cai, o ativo B cai. Caramba, é a mesma coisa. Entendeu? Então, você tá comprando dois investimentos que são praticamente iguais. Agora quando os investimentos, eles são distintos no seu comportamento, quando sobe, o outro cai, quando esse cai, esse sobe. Então, na média, você vai ganhar, concorda? Se a média dos dois no tempo é de ganho, quando sobe, o outro cai, você diminui o efeito de risco. Você diminui o efeito de risco, porque essa oscilação vai diminuir. Então, essa foi a grande sacada do Markowitz e ele trouxe isso pra gente nas análises que a gente vai fazer ao longo desse módulo. E na próxima aula, nós falaremos justamente sobre o cálculo da fronteira. [MÚSICA]